segunda-feira, 29 de junho de 2009

As novas mídias e as novas maneiras de cobertura jornalística

Em setembro de 2008, segundo o State of the Blogosphere, existiam 130 milhões de blogs, com taxa de atualização de 900 mil posts por dia. Para alguns isso pode significar o fim do jornalismo e da credibilidade e para outros a hegemonia das grandes instituições de mídia está acabando.
A cada dia blogs e microblogs como o Twitter ganham espaço na mídia digital. Pessoas comuns que seguem em sua maioria pessoas comuns, amigos, para saber o que o outro está fazendo.

Notícias e opiniões sobre o que acontece no mundo também são postadas. Através de sistemas de hashtags, ou um sustenido com alguma palavra chave como tag, as informações sendo classificadas como pertencentes a um tema.

Sites de notícias e veículos de comunicação participam da rede e acabam levando furo de twitteiros que postam notícias e informações atualizadas de acontecimentos. Porém, o relatório de 2007, da pesquisa anual State of the News Media, revela que s tradicionais grupos jornalísticos americanos estão aumentando sua força, como os sites da CNN e do New York Times.


Assim, pode-se ver que cada um tem seu espaço e que a credibilidade dos jornais ainda consegue se manter na web. Isso significa que um pode complementar o outro. As pessoas têm cada vez mais procurado informações na Internet, com baixo custo e se quiserem nem precisam procurar, basta assinar um feed ou newsletter para receber no e-mail ou celular apenas notícias selecionadas, de seu interesse.

Hoje é comum ouvir jornalistas comentarem o futuro da profissão devido ao avanço das tecnologias de informação. Os mais novos que já trabalham com a Internet são muito diferentes dos jornalistas de redação de antigamente. Com a mudança na forma de consumir notícias o perfil dos profissionais que fazem as notícias, logicamente precisa ser adaptado.

É difícil definir o público para o qual se está falando, já que na Internet qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo pode acessar as informações que publicamos. E neste contexto é possível questionar as possibilidades e resultados dos diferentes meios de comunicação, vendo que cada um atinge seu público de maneira diferente e utiliza técnicas de veiculação próprias para transmitir sua mensagem.

Atualmente discutimos as leis necessárias para regulamentar e proteger as informações ou filtrá-las através da Internet. É um paradoxo, pois antigamente quanto mais livres as informações fossem, melhor seria. E aqui os jornalistas começam a parecer inúteis, porque um economista pode escrever muito melhor sobre economia em um blog do que ele em seu jornal.

Se antes o ideal era uma informação sem intermediários, hoje a situação exige que alguém filtre o conteúdo antes que ele chegue ao consumidor final, já que o excesso de informações pode causar de desinformação. Não é o fim do jornalismo. O perfil deste profissional precisa ser conectado aos interesses dos consumidores de bytes. Sistemas de assinatura de boletins ajudam a definir quem está procurando determinadas informações e assim os profissionais da comunicação podem oferecer exatamente o que ele procura.

Emanuelle Querino

Marcadores: , ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial